Não deboche
Não me esprema ou me arroche
Se contenha
Seu impulso detenha
Jamais venha me encoxar
Ou a fivela do cinto afrouxar
Mantenha a mão na gibreira
Lembre-se sou guerreira
Sou vivida, mas não sou quenga
Ou suma com sua pendenga
Se quiser comigo compromisso
Não pode ser omisso
Me ofereça amor e carinho
Buquê de rosa sem espinho
Comida na mesa, mesmo que seja “poquinho”
Uma criação de cabra, galinha, porquinho
Construirá sem que lhe suplique
Uma morada, que seja de pau a pique
Serve até a tapera furada
Prometendo que será concertada
As amarras feitas de cipó
Me ajudando a tirar o pó
A palha nos servira de colchão
E a lua testemunha da nossa união