Amanhecia, mais um dia qualquer
A não ser por aquela mulher
De beleza rara e corpo estonteante
Que demonstra alegria no semblante
Hoje foi a sua primeira vez
Difícil foi controlar a timidez
Despir-se se tornou uma tarefa complicada
Enquanto tentava mais se via envergonhada
Roupas espalhadas pelo chão
Tremula ainda estirada no colchão
Renderá-se de vez ao chamado do amor
Cedendo aos desejos, suplicas e clamor
Entregou-se por inteira naquele momento
Apenas o prazer lhe vinha ao pensamento
Sua pele transpirava em meio ao leve gemido
Enquanto o parceiro atendia seu próximo pedido
Uma suave brisa penetrava pela janela
Apagando de vez a ultima vela
Que por horas iluminava o lugar
Envolto de pétalas que perfumavam o ar
Esta data será registrada na memória
E quem sabe comentara essa história
Num futuro que esta por vir
Pois a dose vai querer repetir