quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

VOZES NA MESMA CANÇÃO


Da mais completa sinfonia
Doce seria a melodia
Em seus lábios a entoar
Música sob o luar

Atingindo cada nota com maestria
Transbordando de seu ser alegria
Sem precisar de distorção
Ecoar iria a nossa canção

O silêncio a romper
A linha de o imaginário transcender
Ir de encontro com a imensidão
Para demonstrar toda emoção

Levando aos apaixonados
De desejos ocultados
Meios para se libertar
E ao seu amor declarar

Uma orquestra esta a se formar
Em sintonia passam a fraternizar
Pouco a pouco agregando integrantes
Em sue meio não há dissonantes

Sem partituras a acompanhar
Cada qual se deixando levar
Algo tão surreal e inexplicável
Torna outra dimensão palpável


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

NÃO DISSE ADEUS


Enaltecer o brilho da lua
Meramente por admirar
Seria como caminhar na rua
Sem um destino ao qual trilhar

Nesta busca incessante
Continuo no mesmo lugar
Lembrando seu semblante
Aguardando você chegar

Sem uma palavra dizer
Ver-te de longe e sorrir
Ao seu encontro correr
De teus braços não sair

Mas, sonhando acordado
Para a distancia suportar
Na realidade estou deslocado
Não consigo avançar

Se foi e não disse adeus
Só ausência deixou
Desfez dos carinhos meus
Meu sentimento abalou

A lacuna que ficou
Não sei como preencher
No peito o coração se trancou
Para não ter mais que sofrer


domingo, 8 de dezembro de 2013

A DOR DA CARNE


Deste ser que depreciava o belo
Que não continha o ato do flagelo
Noutrora tão atroz e voraz
Transformado foi em um simples rapaz

Para seu algoz que tanto o feria
Perdão concedeu a mão que o punia
Pois a fúria não lhe pertencia
Quem o apunhalava era quem sofria

Ignorante de tudo por não saber
As conseqüências do que estava a fazer
Com seu próprio sangue a alma lavou
Sobre a tortura da carne o pranto secou

Cicatrizes profundas gravadas na pele
Por menos a quem tudo revele
Eis que o destino não lhe importunava
Tudo ao seu redor ignorava

Se fez forte e inquebrável
Mantendo o espírito indomável
Ao fraquejar buscava na lembrança
A verdade que lhe trazia esperança

No ato de sua condenação
Fez sua ultima indagação
O que teria feito para a lei incomodar?
Quebraste os princípios ao se apaixonar


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

HOJE NÃO


A carne exposta pela navalha
Pelo corte, o sangue se espalha
Do vermelho ao rubro
Ao não suportar, os olhos cubro

Tamanha era a gravidade
Mas o descaso, que insanidade
Se faz necessário o socorro           
Do contrario eu morro

A má sorte esta presente
O anjo da morte parece contente
Se nada for feito e assim continuar
É certo que irá me levar

Para o local designado
Este ser foi encaminhado
O pavor é tão constante
Noto a cada semblante

Em uma maca fui jogado
Meus movimentos. Estou sedado?
Minha voz. Não consigo falar.
Já não sinto o meu pulsar

O tempo parece ter parado
Sinto um choque e um “bip” engraçado
Escuto uma voz a me sussurrar

Talvez da próxima, pode voltar...

domingo, 1 de dezembro de 2013

VAMOS


Vamos falar da chuva
Tão turva
Vamos falar sobre o vento
Que mau tempo

Vamos falar do amor
E o quanto causa dor
Vamos falar com alegria
Dos sonhos em maestria

Vamos ouvir o coração
Que tanto diz da emoção
Vamos ouvir e seguir sua batida
Que se revela quando sentida

Vamos ouvir apenas por prazer
Não é preciso se conter
Vamos ouvir o som do vazio
Que se rompe ao grito vadio

Vamos ver o que há entre as frestas
Reparar todas as arestas
Vamos ver de modo diferente
Ignorando este mundo decadente

Vamos ver, mas não bisbilhotar
Se o fizer, há de se envergonhar
Vamos ver o que aguarda o futuro

Mas sem ficar em cima do muro
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